segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sequência Didática De Arte Profº Rosana Braz

Professora: Rosana Braz

Sequência Didática:
1 - Tema: A Arte de Escupir a Vida.
2 - Ano: 9º
3 - Eixo temático: Projetos
4 - Número de aulas: 12
5 - Modalidade(s):Escultura
6 - Conceitos:Bidimensional, tridimensional, abstrato e figurativo.
7-Recursos materiais:DVD, retroprojetor, data show, internet, papel higienico, cola, argila, jornal, revista e tesoura.

8 - Expectativas de aprendizagem:
■Que os estudantes aprendam a:
■Perceber no objeto artístico: movimento, volume, profundidade espacial, peso e formas.
■Conhecer a escultura e suas implicações culturais por meio da investigação de suas possibilidades expressivas.
■Refletir, pesquisar e construir relações que envolve os processos de construção de esculturas a partir de diversos materiais.
■Reconhecer, analisar, mediar conversações, reflexões a partir das narrativas visuais sobre os diversos aspectos do objeto artístico.
9 - Apresentação – Texto introdutório da Sequência Didática:
A Arte sendo uma linguagem universal permite a aproximação de mundos através do contato com a produção de diferentes povos. Ao contrário do que se repetiu ao longo da história do Brasil e Goiás, um preconceito com o passado, com o cotidiano e com o "outro", o ensino de arte na contemporaneidade exige o lançamento de um novo olhar crítico, questionador e ético, capaz de agregar saberes e experiências, acumulando-os para lançar-lhes mãos nos momentos e situações adequadas.
Assim, esta Sequência Didática, pretende promover um trabalho em que o aluno possa expor diálogos reflexivos e críticos, tendo como foco o eixo temático projeto, vivenciar experiências criativas, dar forma a um pensamento visual, elaborar um projeto, buscando diferentes processos de criação.
Dentre as modalidades contempladas nas Orientações Curriculares em Arte, focamos a escultura. Que pretende levar o estudante dentro da sua realidade, a investigar, pesquisar, conhecer e compreender os diferentes processos da escultura.
   Buscamos desenvolver com a Sequência Didática momentos de estudos,
destacando os conhecimentos prévios do estudante sobre a modalidade escultura, abordando os conceitos bidimensional, tridimensional, abstrato e figurativo, leitura de textos, imagens e atividades de acordo com eixo temático.
   Proporcionar momentos de convivência com objetos artístico e culturais, por meio de frequentação de ambientes em que esses objetos se encontram, para que o estudante possa compreender o ensino de arte como cultura.

10 - Avaliação:
   Será contínua e de acordo com a pariticipação nos trabalhos propostos,na coerência das atividades oral e escritas, na realização de pesquisas de materiais.

11 - Desenvolvimento:
11.1 - Atividade de levantamento prévio (1 aula):
Iniciaremos a nossa primeira aula fazendo um levantamento prévio sobre as esculturas. Como elas se diferenciam uma das outras, não só porque são produzidas por diversos povos, em diferentes regiões do mundo e em diferentes épocas, mas principalmente pela variedade de formas, de técnicas e de materiais com que são feitas.
   Discutimos onde podemos encontrar esculturas? Como se faz uma escultura? Que materiais podem ser utilizados para criar uma escultura?
11.2 - Apresentação da proposta aos alunos (1 aula):
   Os alunos foram conduzidos ao laboratório, para realizar pesquisas na internet sobre as esculturas. A ideia e que cada um observe diversos tipos de esculturas. E saber o que as pessoas que as criaram queriam representar e expressar.
Para Casa:
   Após os alunos terem realizado estas atividades propor que façam uma listagem das obras e artistas que lhe mais chamou atenção e anexem ao portfólio.

11.3 - Atividades de ampliação / Desenvolvimento dos conteúdos (1 aulas):
   Foi proposto que formasse um círculo em sala, para que cada aluno realizasse a leitura da listagem de suas obras e artistas que mais chamou atenção.

11.4 - Contextualização (1 aulas):
   Foi realizado uma leitura e reflexão do texto Escultura. Em seguida levar os alunos para o labaoratório, com a finalidade de assistir um slides sobre a biografia do escultor e pintor Michelangelo.
   Depois foi proposto um trabalho em grupo para apresentação da biografia de artistas renomados, incluindo artista regional.
Para Casa:
   Pedir aos alunos que pesquise recorte figuras de várias esculturas em jornais e revistas. Para montar um único painel coletivo que contemple todas as imagens com o tema " Arte de Escupir a Vida".

11.5 - Compreensão Crítica (1 aulas):
   Conforme foi solicitado para aos alunos na aula anterior, trazerem imagens de esculturas.
   Iniciaremos a aula com a montagem do painel coletivo, onde os alunos utilizaram todas as imagens, o painel ficará em exposição dentro da sala de aula.
Para Casa:
   Após os alunos terem realizado está atividade, pedir para que, individualmente, escrevam um texto curto da obra que mais lhe chamou atenção. Solicitar que a reflexão seja anexada ao portfólio.

11.6 - Produções (1 aulas):
Nesse momento iniciaremos no laboratório a apresentação dos trabalhos sobre a biografia de vários artistas escultores.
Antes de iniciar esta aula, comentar que todo trabalho realizado em equipe engrandece as pessoas. Dar, como exemplo a atividade anterior.
Para Casa:
Sugerir que escrevam um breve relato de acordo com os trabalhos apresentados no laboratório e anexem também ao portfólio.

11.7 e 8 - Atividades de Sistematização (2 aula):
Nesta aula será feito comentários e discussões sobre a Arte Pública.
Depois de comentar o texto, será distribuido aos alunos uma ficha e solicitar que respondam as questões de acordo com a leitura de imagem, transmitida pelo retroprogetor, no qual possui a imagem de uma escultura pública do seu município e anexar essa atividade no portfólio.

Ficha da leitura e interpretação de imagem:
A-Qual é o título da imagem que está sendo observada?
B-Esta obra de arte pode ser considerada uma arte pública? Justifique.
C-Em qual local da cidade podemos encontrar essa obra de arte?
D-Que sensação a imagem lhe transmite: alegria, medo ou tristeza? Por quê?
E-Na sua opinião a arte tem a finalidade de questionar, expressar ou criticar?
F-A partir da análise de seus aspectos técnicos, a obra mencionada é:
uma pintura.
uma escultura.
um desenho.
G- Imagine que você é um(a) grande escultor(a) e você está em uma feira vendendo a sua obra de arte. Invente uma propaganda para sua escultura, exaltando as suas qualidades e características.

11.9,10 e 11 - Atividades de Sistematização (3 aula)
   A proposta desta aula é que seja realizada uma visita em um ateliê onde são confeccionadas esculturas de argila ou visitar locais onde tenham esculturas, para que o aluno possa compreender como é feita uma escultura e quais são os instrumentos utilizados pelo escultor. Em seguida o aluno irá usar a argila para retratar suas perspectivas de formação profissional.
   Pedir para que os estudantes obervem como se prepara a receita do papel machê e depois utilizar a massa de modelar para confeccionar uma escultura retratando suas perspectivas de formação profissional.

Receita do papel machê:
    Pique em pedacinhos o papel higiênico e ponha no liquidificador. Coloque água suficiente para bater. A sequir pressione a mistura em uma peneira, tirando o excesso de água. Use cola branca para formar uma pasta homogênea.

   Realizaremos um momento de socialização, expondo os trabalhos no pátio do Colégio.

11. 12 - Atividade de análise crítica(1 aula)
Nesta última aula a turma será organizada em círculo para uma discussão das experiências vivenciadas sobre os estudos realizados de acordo com modalidade "Escultura". Depois será recolhido os portfólios para fazer uma avaliação geral, assim poderá ter uma visão de todo processo percorrido.

12 - Referências:
http:// www.itaucultural.org.br
http:// www.planetacriações.com.br
CALL César/ TEBEROSKY Ana. Aprendendo Arte. São Paulo:Ática, 2000.

13 - Anexos e/ou Observações:

Textos Complementares

A Escultura

   Há milhares de anos as pessoas fazem esculturas das mais variadas formas e tamanhos. Hoje em dia, encontramos esculturas em muitos lugares por onde passamos: praças, ruas, edifícios, igrejas... Estamos tão acostumadas a vê-las ao nosso redor que muitas vezes não as notamos. No entanto, conhecê-las melhor, como foram feitas e quais os materiais utilizados, ajuda-nos a apreciá-las e a saber o que as pessoas que as criaram queriam representar e expressar.
   Para representar um pássaro, podemos, por exemplo, desenhá-lo em um papel. Desse modo, ao longo da história, as pessoas representaram seres e objetos usando desenhos e pinturas feitos sobre tábuas, papéis, telas ou até mesmo paredes. Mas também podemos representar um pássaro modelando-o com uma massa. Da mesma maneira são feitas as esculturas, que não são planas, como os desenhos, mas têm formas que ocupam um lugar no espaçao, e podem, na maioria das vezes, ser tocadas e transportadas.
   As esculturas diferenciam-se umas das outras, não só porque são produzidas por diversos povos, em diferentes regiões do mundo e em diferentes épocas, mas principalmente pela variedade de formas, de técnicas e de materiais com que são feitas. Mas como se faz uma escultura? Quando um escultor ou uma escultura decide fazer uma obra, geralmente desenha esboços das formas que quer lhe dar, ou se utiliza de materiais maleáveis, como a argila ou a cera, para fazer estudos das formas que serão executadas. Outras vezes, é o próprio material que sugere as possibilidades expressivas ao artista, que o observa, apalpa, experimenta. Para se fazer esculturas, pode-se utilizar materiais muito diferentes: argila, massa, metais, cimento, pedra, madeira, arame, plástico ou até mesmo o papel.

Formas com volume.

   As imagens representadas sobre uma superfície, como o papel, são chamadas bidimensionais. Os desenhos, pinturas e fotografias são imagens bidimensionais. Mas as esculturas têm volume, isto é, são formas que podem ser representadas no espaço tridimencional. Podemos olhá-las de váriaos ângulos: pela frente, por trás, pelos lados, por cima, por baixo. podemos andar ao seu redor e ter delas várias imagens diferentes.
   As formas de uma escultura podem ser percebidas também pelo tato. Se fechássemos os olhos e passássemos os dedos em uma estatueta de um cavalo ou a pegássemos, poderíamos perceber como ela é, se é leve ou pesada, se tem formas grandes ou pequenas, lisas ou ásperas, redondas ou angulares. Mas não poderíamos perceber isso tocando a foto de um cavalo.
Duas e três dimensões:
   Uma superfície plana tem duas dimensões, altura e largura. Por isso se chama bidimensional. Sobre ela podemos traçar linhas, fazer figuras ou manchas em cores.
   Um objeto com volume tem três dimensões, altura, largura e profundidade; ou seja, é um objeto tridimensional. Podemos acrescentar ou retirar elementos a esse objeto em qualquer lado (em cima, embaixo, atrás), e não só em um plano.

Esculturas e relevo

   Embora a escultura se utilize do volume para representar coisas, existe um tipo de escultura, o relevo, no qual as formas esculpidas estão apoiadas em um plano, e por isso só podem ser vistas frontalmente. Para fazer um relevo, trabalha-se com uma placa plana (o fundo), que pode ser de pedra, gesso, argila, etc., sobre a qual são construídos planos mais elevados, ou da qual são retiradas partes, como nos entalhes.
   O relevo utiliza alguns recursos especiais que permitem criar a aparência de profundidade.

Arte Pública

   Definir uma arte que seja pública obriga a considerar as dificuldades que rondam a noção desse conceito. Em sentido literal, seriam as obras que pertencem aos museus e acervos, ou os monumentos nas ruas e praças, que são de acesso livre. Nessa direção, é possível acompanhar a vocação pública da arte desde a Antiguidade, lembrando de obras integradas á cena cotidiana- por exemplo, O Pensador, de Auguste Rodin (1840-1917), instalado em frente do Panteão em Paris, 1906 e de outras mais diretamente envolvidas com o debate político.
   O sentido corrente do conceito refere-se á arte realizada fora dos espaços tradicionalmente dedicadas a ela, os museus e galerias. Fala-se de uma arte em espaços públicos, ainda que o termo possa designar também interferências artísticas em espaços privados, como hospitais e aeroportos. A ideia geral é de que se trata de arte fisicamente acessível, que modifica a paisagem circundante, de modo permanente ou temporário. O termo entra para o vocabulário da crítica de arte na década de 1970, acompanhando de perto as políticas de financiamento criadas para a arte em espaços públicos.Diversos artistas sublinham o caráter engajado da arte pública, que visaria alterar a paisagem ordinária e, no caso das cidades, interferir na fisionomia urbana, recuperando espaços degradados e promovendo o debate cívico, "O artista público é um cidadão em primeiro lugar", afirma o iraniano Siah Armajani (1939), radicado nos Estados Unidos.
A arte pública deve ser pensada dentro da tendência da arte contemporânea de se voltar para o espaço, seja ele o espaço da galeria, o ambiente natural ou as árias urbanas.
   No Brasil, é possível pensar em arte pública por meio de iniciativas individuais de artistas. Na décadaa de 1960, as manifestações ambientais de Hélio Oiticica (1937-1980), com suas capas, estandartes, tendas, parangolés, uma sala de sinuca(1966) e Tropicália (1967, ambiente labiríntico composto de dois Penetráveis associados a plantas, areia, araras, poemas-objetos, capas de parangolé e um aparelho de televisão) podem ser tomadas como exemplos de produção artística que interpleta a cena pública.
   Os espaços das cidades é explorado pela arte pública de modos distintos. Alguns projetos artístico-arquitetônicos associam-se diretamente aos processos de requalificação do espaço urbano.

Apresentação em slides da vida de Michelangelo Buonarroti e suas principais obras.

Michelangelo nasceu no dia 06/03/1475, em Capresse, Itália.
Sua mãe faleceu quando ele tinha 6 anos.
Cresceu sem afeto.
Seu pai queria que fosse um mercador.
"Quando eu disse a meu pai que desejava ser um artista, ele teve um acesso de raiva:"artistas são trabalhadores, não melhores do que sapateiros."
A juventude de Michelangelo
Aprendiz de pintor, aos 12 anos, em Floreça.
Viveu sob a guarda da família Médici em seu palácio.
Começou trabalhando como escultor, com Donatello.
Esculpiu Bacchus.
Michelangelo desejava aprender anatomia, estudando cadáveres, mas a Igreja Católica proibiu-o.
Seu estudo de cadaveres deixou-o doente inúmeras vezes.
Então foi feito um acordo, ele poderia fazer seus estudos em troca de crucifixos entalhados em madeira, que cederia à Igreja.
*A "Pieta", na Basílica de São Pedro
*David
Michelangelo não queria pintar. Foi o Papa Júlio II que insistiu que ele pintasse o teto da Capela Sistina, que viria a ser a sua maior obra.
Ele pintou cenas do Velho Testamento.
*O teto da Capela Sistina
*Deus cria o Sol e a Lua
*A face de Deus
*Dedo de Deus tocando o dedo de Adão
*Deus cria Eva
*Jacó e José
*David e Golias
*Jeremias
*Jonas
*Joel
*Isaías
O Papa Júlio II delegou-lhe a construção de um grandioso túmulo.
Michelangelo trabalhou nele por anos, mas não terminou as 40 estátuas pedidas. Moisés a peça central do túmulo de Papa Júlio II.
Ele também foi incubido de construir os túmulos para a família Médici.
*Os irmãos Médici
O Papa Paulo VII Farnese pediu-lhe que pintasse um afresco do "Julgamento Final", o que se tornaria a maior pintura do mundo aquela época.
Os últimos anos de Michelangelo foram dedicados esculpindo uma última Pietá.
Escreveu sua mais bela poesia já próxima ao fim de sua vida.
Foi enterrado em Florença, Itália.
Seu corpo foi colocado em um sarcófago, em Roma. Entretanto, seu sobrinho, furtivamente o retirou de lá e o enterrou em Florença, onde ele desejava ser enterrado.
Michelangelo Buonarroti (1475-1564).

5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Professora! Só haverá diferença quando há uma aula bem planejada.Excelente trabalho!

Anônimo disse...

Parabéns!!! Rosana você fez um excelente trabalho, eu adorei faca outros, mas melhor ainda.Ass: sua aluna...

Eliete Matias disse...

Parabéns pelo trabalho bem elaborado, com certeza os alunos se sentiram instigados a participar.
Eliete

Anônimo disse...

Excelente seu plano, bem elaborado,organizado e exposto. Parabéns.
Porém,sem querer parecer a dona da verdade, observe como o tema está digitado: "A Arte de Escupir a Vida.". Não seria esculpir? Um plano tão bom não merece esse erro ortográfico. Fica aqui a sugestão.

ART CRIATIVE disse...

Adorei seu planejamento e se me permitir estarei utilizando do mesmo em minhas aulas.

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